O Banco Central da Rússia decidiu suspender a produção de moedas de 1 rublo, alegando o alto custo de fabricação e o pouco uso no dia a dia. A medida reflete a desvalorização da moeda, que encerra 2024 com previsão de inflação entre 8% e 8,5%. Essa decisão acompanha uma tendência global de eliminação de moedas de baixo valor.
Tendência em outros países
Países como Canadá, Austrália, Argentina e Noruega já aboliram moedas de pequenas denominações. No Brasil, as moedas de 1 centavo ainda são válidas, mas a última cunhagem ocorreu em 2004. Nos Estados Unidos, o debate sobre o fim do penny (1 centavo de dólar) persiste há anos, devido ao custo elevado para produzi-lo em relação ao seu valor nominal.
Custo-benefício e relevância
Na Rússia, 1 rublo equivale a 1 centavo de dólar, sendo insuficiente para pagar sequer uma fatia de pão em Moscou. A substituição por cédulas de baixo valor, como as de 5 e 10 rublos, já havia começado, reduzindo o uso de moedas menores. Segundo Anatoly Aksakov, chefe do Comitê de Mercado Financeiro da Duma, a população demonstra pouco interesse em moedas de valores tão baixos.
Impacto no mercado
O fim das moedas de 1 rublo segue a lógica de economia em sistemas monetários de vários países. Além de racionalizar custos, essas decisões refletem uma adaptação ao uso mais frequente de meios digitais de pagamento, como cartões e carteiras eletrônicas.
Embora a produção de moedas menores diminua, o Banco Central da Rússia reforça que não planeja desvalorizar a moeda e mantém medidas rígidas de controle cambial.
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