Lançada em 2000, a cédula comemorativa de R$ 10 feita de polímero popularmente chamada de “nota de plástico” completou 25 anos em 2025. Em alusão aos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, a peça reúne símbolos do passado colonial e da diversidade étnica contemporânea do País.
Foi a única nota comemorativa já emitida pelo Banco Central no padrão real e também a única produzida com substrato de polímero. À época, o Brasil tornou-se o 13º país a adotar esse tipo de material, mais resistente e durável do que o papel.
No anverso da nota, destacam-se Pedro Álvares Cabral, a rosa dos ventos, o mapa "Terra Brasilis" e embarcações portuguesas. No verso, há representações de indígenas Carajás, pessoas negras, brancas e miscigenadas, além de famílias e crianças, compondo um mosaico da diversidade brasileira.
Foram impressas 250 milhões de unidades pela Casa da Moeda. Hoje, estima-se que restem cerca de 3,5 milhões em circulação, das 627 milhões de cédulas de R$ 10 disponíveis no mercado. Apesar de rara, a nota continua válida para uso.
Uma tiragem especial foi lançada para colecionadores, com numeração limitada entre A0001000001 e A0001100000. Vendida em cartelas com selo comemorativo, essa versão encontra-se esgotada.
O Banco Central incluiu, na época, um folder explicativo com informações sobre os elementos visuais e os dispositivos de segurança da cédula. O material integra hoje o acervo de numismatas e museus econômicos.